segunda-feira, 26 de novembro de 2012

relembrando cheirinhos...

Sábado passado tive a honra e o prazer de conhecer o espaço "Bem Nascer", idealizado pela querida Jamile Maluf, que anda fazendo um trabalho bacana e muito diferenciado com as gestantes e sua fisioterapia. 
No encontrinho delícia que tivemos sábado, pudemos fazer uma super troca de experiências sobre as mudanças trazidas pela maternidade, e tivemos a possibilidade de ter contato com a visão de várias mães...as que estão esperando o primeiro filho, as que esperam o segundo, as que tem um e pensam no próximo, as que tiveram um bem cedo e outros mais tarde, já mais maduras, e a fofa da mãe da Jamile, que pode nos dar dicas de como ter uma maternidade bem sucedida e participativa até a idade adulta(afinal, ela estava lá, prestigiando sua filhota).
Quando conheci aquelas mamães, fiquei refrescando a memória...Tinha uma mamãe fofa, gestando seu primeiro bebê(dona da empresa "Meu primeiro brinco"), que me fez lembrar o quanto a primeira gestação pode ser cheia de aflições...Ai como eu ficava ansiosa...Tudo, absolutamente tudo nesse mundo era motivo para questionamentos mil. Eu sempre partia do principio de que algo estava errado conosco(Valentina e eu). Me submetia a exames absurdos de uma GO compulsiva por revirar meu corpo atrás de algo que finalmente suprisse as expectativas e desse errado!
Tinha a impressão de que, enquanto ela não encontrasse um problema, não ia sossegar.
Claro que foi assim que eu fui ficando uma pilha de nervos, e quando estávamos com 36 semanas, lá fomos nós para uma cesárea prematura, agendada por ela e consentida por mim, leiga e apavorada.
Resultado:Valentina nasceu com pulmões imaturos, sofre de crises asmáticas até hoje e a médica pode curtir seu feriadão de Páscoa na praia, como havia planejado desde o início.
Quando vejo uma mãe sendo levada pelo velho "é o melhor pra ti e para o teu bb, eu faria isso se tu fosse minha filha", dá uma vontade de chorar!!!
Entre outras, pude ser gentilmente lembrada de quanto é milagroso e lúdico ter um filho. 
Muitas vezes me sinto tão cansada com essa rotina maluca da maternidade que esqueço de agradecer a Deus por esses pequenos que tanto eu amo...
Ao ver mães de primeira viagem, dá pra relembrar o lado mágico da coisa, sabe?
Aquela coisa de ficar olhando teus filhos brincarem com uma cara boba e pensando: Como fui abençoada!
Então fica a dica...não percam a magia da coisa, meninas! Sempre vale agradecer!

carta da mamãe...

Hoje estamos chegando na 30a semana de gestação do João Benício, a barriga está enorme e logo ele estoura por aqui.
Em casa, muitas mudanças acontecendo. Maria Valentina demorou para reagir a esta gestação(acho que ainda estava meio anestesiada com a chegada do JOsé, que afinal, foi no ano passado..rsrs). Tudo que ela tinha para sentir ciúmes foi vivido no ano anterior, e quando anunciamos a chegada do Benício, não tivemos muita comoção da parte dela. Só agora no finalzinho, aos praticamente 7 meses, ela demonstra alguma reação...anda ciumenta, carente ao extremo e testando nossos limites tanto quanto pode. Já José agora anda calmo, na sua pacata rotina de bebê de quase um ano, mas na verdade foi ele que anunciou a gestação, só não soubemos ouvi-lo. Começou a rejeitar o peito, ficou muito agitado e não queria o meu colinho por nada no mundo...eu acabei ficando muito frustrada, mas nem desconfiava que vinha mais um bb aí. Só algumas semanas depois, achando que meu bbzinho não me amava mais(como mãe é dramática!), foi que acabei fazendo o teste de farmácia e lá estava o Bê...lindo com suas duas listas vermelhas na caneta(adoro a emoção desses testes). Pois é, Valentina...agora tu anda assim, exigindo tudo que pode do amor da mamãe, como se com a chegada do Bê, o amor fosse esgotar ou algo do tipo..Estamos te dando muitos cheiros e dengos, e tu inclusive acabou com a festa do papai, me levando a dormir no teu quarto denovo. Toda noite acabo colocando co colchão do lado da tua beliche, e sempre que tu acorda,não conegue esconder a satisfação de me ver alí. Papai acabou sobrecarregado com isso, e sempre acaba sendo ele que assume a segunda etapa da noite com o José (o mamá das 4 da manhã e ter que lidar com seu despertar cedinho cedinho-jamais passa das 8 na cama, muitas vezes bem antes disso).
Espero que logo vcs entendam, meus amores, que a chegada de um maninho pode ser trabalhosa, mas é muito divertida...e que agora vocês terão mais um membro na nossa família, que anda se bastando cada vez mais...cada vez mais não precisamos de ninguém, né????
amo vocês,
mamãe...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

be happy :)

Me sinto péssima...
Conversando com algumas mães, e mesmo com amigas que não são mães (essas sim, como tem teses), expondo meu sentimento de culpa, pouquíssima gente entende meus anseios..
Quando conto que meus filhos estão aparentemente comportados, as pessoas acham isso lindo.
Mas coração de mãe não se engana, e ando sentindo que algo está errado.
Eu, que nunca acreditei em disciplina como alavanca ditatorial de educação, sinto que lentamente acabei sucumbindo a um modelo que repudio: o das crianças-robôs.
Nunca quis que meus filhos fossem "educadinhos"(muito embora seja muito cômodo não ser exposta a ataques de birra no meio de um supermercado). Queria mesmo é que eles fossem felizes.
Me pego as vezes tendo atitudes bestas e estúpidas de castração de impulsos que nada mais são do que "típicos da infância". Claro que as vezes, estando gravida e tendo mais dois filhos para cujidar, me perdoo por isso..mas com uma over dose de culpa.
As vezes fico tão cansada, mas tão cansada, que no final do dia, tudo que quero é que meus filhos durmam como anjos para que eu possa fazer alguma coisa por mim, ainda que seja dormir também...Nessas horas, confesso, não tenho o menor pique para dizer sim quando minha menina diz "mãe, vamos brincar???", ou então resolve pegar todas as bonecas do mundo para fazermos uma escolinha. Já me peguei até mesmo tendo atitudes rudes, por puro cansaço.
Sem perceber, com a repetição desses erros(involuntários, naturalmente), quando vi, Valentina estava dando sinais de insegurança.
Já não bastando a dureza do mundo lá fora, precisava eu, a mãe dela, ser responsável por fazer aqueles lindos olhinhos amendoados endurecerem?
Seria mesmo necessário, em nome da maldita "disciplina infantil", que minha filha começasse a ter medo de libertar seus mais lindos impulsos?
Aquilo partiu meu coração.
"Mas ela está tão educada", diz uma amiga..."educação não faz mal a ninguém", diz outra...
F¨%#&¨$# a educação...quero mesmo é que ela seja livre, com a mente leve, com o mais alto grau de felicidade possível para uma menina de 4 anos.
Não ligo nem um pouco se vez ou outra, passarmos por um chilique entre as gôndolas do super.
Gostaria mesmo é de ter energia para acompanhar ela em todas as suas traquinagens, até os nossos olhos revirarem-se de cansaço.
Então fica aqui meu compromisso público de não levar a vida tão a sério.
Infância só se vive uma vez, e mães e pais deveria ser facilitadores desse período, e não pessoas que atrapalham o brilho dessa fase.
Não sou adepta da anarquia, não é isso. Apenas sugiro que prestemos mais atenção no que pode-se dizer sim.
Tentar não banalizar o não já é um ótimo começo, não acham?
Proponho um desafio: tentem só por um dia, dizer todos os "sim"" possíveis para seus filhos. Deixem o "não" só para o realmente necessário, e analisem os resultados.
Acima de tudo, não sucumbam ao sistema, não baseiem-se em modelos ditadores e defasados de criação só para sentirem-se apoiados e amparados. Não baixem a guarda para os julgamentos alheios...sigam seu coração...quando algo está errado, o coração de mãe bate em outro compasso.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Recompensa

Hoje depois de muitos dias de quase uma insanidade mental eu Paitreinando posso relatar que SIM tudo vale a pena,não só o saber que está tentando ser melhor a cada dia que passa e tudo mais.
Tudo vale a pena sim.hoje está tudo como deveria ser desde o inicio de nossas vidas,TUDO e me atrevo a dizer que assim ficará pra sempre por que o que nos uni é o amor e cada dia que passa ele se solidifica,por mais que tenhamos dias phoda...com esses aspirantes a monstrinhos sempre acharemos a solução...realmente só queria registrar que o AMOR  pode sim ser a chave pra tudo,e a paciência uma aliada a isso.obrigado meu deus por tudo ficar bem a partir de hoje

sábado, 18 de agosto de 2012

Findi, seu interminável!!!!

Gente, fala sério...só quem tem filhos sabe o poder de destruição de um final de semana...mais avassalador que isso, só férias de verão.
Não adianta, nem vem me dizer que é ótimo ter tempo pra curtir os filhos, a família, blablabla...Disso tudo eu já sei. Mas acontece que antes do final de semana, vem uma semana inteirinha, que massacra agente. Chega sábado, galerinha do bem, eu quero é paz. Mas a semana só massacra pai e mãe, porque filho que é bom, chega na sexta com todo gás.Tô mentindo?
Em nenhum momento estou aqui para medir o amor que sinto pelas minhas crias, isso nem se discute. O que faço com o blog é desabafar...e confesso: ando cansada.
Grávida de quase 4 meses, com José aos 8 e Valentina com 4 aninhos, a vida não é mole não.. Mas quem disse que seria fácil?
Pois é, e nesse sábado resolvemos nos puxar aqui em casa. Foi um tal de levanta cedinho, passa roupa das crianças, dá mamá, dá iogurtinho, arruma a mochila, vai para o parque, brinca brinca brinca, vai pro almoço, brinca mais um pouco, até que...tcharãããã: parque de diversões.
Ai Deus...
Eu explico: Valentina AMA viver perigosamente.
Isso quer dizer que ou eu ou meu marido temos que ir naqueles brinquedos absurdamente horripilantes que fazem qualquer adulto em sã consciência (ou somente eu, que sou medrosa mesmo) sair correndo.
O tal do "barco viking" passa a ser, a partir de hoje, meu maior inimigo..juro!
A Valentina não pode ir sozinha, muto pequena..então agente alterna...
A primeira foi eu..tá, filha, vamos.(quase morrííííí de medooooo).
"-dinovu, mãe, dinovu..."
Vai tu, amor...tô passando mal, eu fico cuidando o José..
(vai meu marido, furioso, depois de ter jurado que nunca mais faria isso quando colocou o primeiro pé no parque...).
"-Filha, é a última vez, vê lá hein. pelamordeDeus...."
Ela ri.
Na saída , ela me olha com aqueles olhinhos de gato de botas(já vi tudo).
Tá bom, Tina..(dessa vez eu já quase vomitando quando entrava na maldita barca).
Fui.
Quase morri. Vontade de vomitar..m&%$*$...
"-Tá filha, agora deu, vamos embora.
-Buááááááááááááááá!!!!!!"
Báh, assim não dá...As vezes agente tenta tenta e não consegue levar um sorriso pra casa, né?
Saco.
Saco mesmo.
P da vida.
De brinde, totalmente grátis, papai e mamãe ganharam uma volta pra casa de 20 minutos com a Tina chorando, frustradíssima, pq queria ir em mais pelo menos 8963598265 brinquedos, e José, histérico, no último grau da loucura, chorando sabe Deus porque...solidariedade, eu acho...


E nem é domingo ainda...bahhh....

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Tempo

Quando alguem fala que o tempo é o melhor remédio,esse alguem está coberto de razão,hoje a vida  está muito corrida,pelo menos para mim que ainda continuo aprendendo...A rotina de PAIS só se chama de rotina por que tem que ser feita por alguem,e por que são nossos filhos...Tem dias que não consigo nem escutar o que eu penso,e nem mesmo sei o que escrever depois de um dia desses ,dai fico aki puxando palavras adequadas  e francas para expressar o que passo.Paitreinando é isso,e o mais louco é que quando esta tudo calmo como agora,escuto qualquer coisa e acho que são eles...não desligamos nunca.Porem hoje queria compartinhar uma novidade.Não tão nova mas atual,minha esposa esta se capacitando para uma nova fase em nossas vidas,esta se formando como DOULA.O que é Doula?
A palavra “doula” vem do grego e significa “mulher que serve”, sendo hoje utilizada para referir-se a quem orienta e assiste a nova mãe no parto e nos cuidados com bebê. Seu papel é oferecer conforto, encorajamento, tranqüilidade, suporte emocional, físico e informativo durante o período de intensas transformações que está vivenciando.

Características que eu como marido e pai posso afirmar que ela tem de sobra.
Antigamente o nascimento humano era marcado pela presença experiente das mulheres da família: irmãs mais velhas, tias, mães e avós acompanhavam, instruíam e apoiavam a parturiente e recém mãe durante todo o trabalho de parto, o próprio parto e os cuidados com o recém-nascido.
Atualmente os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeado por especialistas: o médico obstetra, a enfermeira, o pediatra... cada qual com sua especialidade e preocupação técnica pertinente. O cuidado com o bem estar emocional da parturiente acabou ficando perdido em meio ao ambiente impessoal dos hospitais, tendendo a aumentar o medo, a dor e a ansiedade daquela que está dando a luz e consequentemente aumentando as complicações obstétricas e necessidade de maiores intervenções.
A doula veio justamente para preencher esta lacuna, suprindo a demanda de emoção e afeto neste momento de intensa importância e vulnerabilidade. É o resgate de uma prática existente antes da institucionalização e medicalização da assistência ao parto, e que passa a ser incentivada agora com respaldo científico.
Os resultados deste apoio vêm trazendo revelações surpreendentes na redução das intervenções e complicações obstétricas, bem como facilitando o vínculo entre mãe e bebê no pós-parto.
O que a doula faz?

  • Oferece suporte emocional através da presença contínua ao lado da parturiente, provendo encorajamento e tranqüilidade, oferecendo carinho, palavras de reafirmação e apoio. Favorece a manutenção de um ambiente tranqüilo e acolhedor, com silêncio e privacidade.
  • Oferece medidas de conforto físico através de massagens, relaxamentos, técnicas de respiração, banhos e sugestão de posições e movimentações que auxiliem o progresso do trabalho de parto e diminuição da dor e desconforto.
  • Oferece suporte informativo explicando os termos médicos e os procedimentos hospitalares. Antes do parto orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
  • Também atua como uma ponte de comunicação entre a mulher, sua família e a equipe de atendimento, fazendo os contatos que a mulher desejar.
  • A doula se faz importante até mesmo num parto cesárea, onde continua dando apoio, conforto e ajudando a mulher a relaxar e tranqüilizar-se durante a cirurgia.
  • Pode estar presente no pós-parto, auxiliando a mãe no seu contato com o recém-nascido e com a amamentação.
O que a doula não faz?
  • Não realiza qualquer procedimento médico ou clínico como aferir pressão, toques vaginais, monitoração de batimentos cardíacos fetais, administração de medicamentos.
  • Não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.
  • Não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto.
  • Não substitui o acompanhante escolhido pela parturiente. Nesse caso a doula orienta o pai ou acompanhante a ter uma participação mais ativa no processo, sugerindo formas de prestar apoio e dar conforto à mulher.

 Vantagens
Klaus e Kennel publicaram em 1993 em “Mothering the mother“(13) um estudo  onde apontaram os resultados globais da presença da doula no trabalho de parto e parto, como pode ser visto abaixo:

  • Redução de 50% nos índices de cesarian
  • Redução de 25% na duração do trabalho de parto
  • Redução de 60% nos pedidos de analgesia peridural
  • Redução de 30% no uso de analgesia peridural
  • Redução de 40% no uso de ocitocina
  • Redução de 40% no uso de fórceps
Outros estudos (8-12) também mostram claramente que a presença da doula no pré-parto e parto trazem benefícios de ordem emocional e psicológica para mãe e bebê, incluindo resultados positivos nas 4ª a 8ª semanas após o parto:
  •  Aumento no sucesso da amamentação
  •  Interação satisfatória entre mãe e bebê
  • Satisfação com a experiência do parto
  • Redução da incidência de depressão pós-parto
  • Diminuição nos estados de ansiedade e baixa auto-estima
As revisões da literatura científica elaboradas pelo notório grupo científico da Cochrane Collaboration’s Pregnancy and childbirth Group(3,4) inclui e valida diversos estudos abrangendo uma grande diversidade cultural, econômica e com diferentes formas de assistência. Confirma claramente que a presença da doula no suporte intra-parto contribui para a melhora nos resultados obstétricos, diminui as taxas das diversas intervenções e promove a saúde psico-afetiva da mãe e do vínculo mãe-bebê.
O mesmo grupo, em sua revisão publicada em 1998 declarou: “Devido aos claros benefícios e nenhum risco conhecido associado ao apoio intra-parto, todos os esforços devem ser feitos para assegurar que todas as mulheres em trabalho de parto recebam apoio, não apenas de pessoas próximas, mas também de acompanhantes especialmente treinadas. Este apoio deve incluir presença constante, fornecimento de conforto e encorajamento.” (4)

Atualmente a atuação da doula é reconhecida e recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Ministério da Saúde. Veja as citações abaixo:A OMS (Organização Mundial de Saúde) incentiva o apoio da doula no parto: "O apoio físico e empático contínuo oferecido por uma única pessoa durante o trabalho de parto traz muitos benefícios, incluindo um trabalho de parto mais curto, um volume significativamente menor de medicações e analgesia epidural, menos escores de Apgar abaixo de 7 e menos partos operatórios."
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. OMS. Maternidade segura. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra: OMS, 1996Revisão da Biblioteca Cochrane, 2010, conclui que:
"Todas as mulheres devem receber o apoio de um acompanhante especialmente capacitado durante o trabalho de parto e parto"
O suporte contínuo durante o parto oferecido por acompanhante capacitada:

  • Aumenta as taxas de parto normal
  • Reduz a duração do TP e a necessidade de analgesia
  • Maior satisfação com a experiência de parto

Hodnett, Gates, Hofmeyr, Sakala. Continous support for women during childbirth. Cochrane, 2010Ministério da Saúde recomenda o suporte da doula"O apoio da doula, além de melhorar a vivência experimentada pelas mulheres que dão à luz, parecem ter uma influência direta e positiva sobre a saúde das mulheres e dos recém-nascidos. Devem, portanto, ser estimuladas em todas as situações possíveis."
"O acompanhamento da parturiente pela doula reduz a duração do trabalho de parto, o uso de medicações para alívio da dor e o número de partos operatórios. Alguns estudos também mostram a redução do número de cesáreas. Também é observado que os grupos de parturientes acompanhadas durante o parto pela doula têm menos depressão pós-parto e amamentam seus recém-nascidos nas primeiras seis semanas de vida em maior proporção que as parturientes dos grupos de controle."

Depois de ler e reler tudo isso me coloco ao lado da minha esposa para mais um passo em nossas vidas.Estender o  propósito de humanizar, nossas vidas em todos os aspectos. Ao meu ver ser doula é ser a melhor amiga na hora mais importante de duas vidas... Parabéns por doar o que vc tem de melhor a quem possa necessitar.A melhor amiga que uma parturiente pode ter...e como tinha dito antes,o tempo é o melhor remédio...Te amo clea parabéns por tudo isso que é ser DOULA...

links relacionados que eu Paitreinando leu...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Naturalmente

Bom dia!mais uma vez  o pai esta treinando...no meio de muito sono e uma incompreensão de quem depois da necessidade de estar bem,minha esposa Clea que mais uma vez está gestando...e isso da sono ... sobra pro pai aprendendo a ser mais pai...Uma luta que vale a pena sem dúvidas pois são nossos frutos,mesmo que horas azedos ....Agora já é de manhã e mais um dia começou pra mim.PAI, queria com tudo isso dizer que sim é possível olhar as coisas pelo lado bom ,mesmo que o lado bom seja as vezes somente depois das DEZ da noite ,(NÃO QUE DURANTE O DIA SEJA RUIM,SOMENTE AS VEZES É CANSATIVO,UM POUCO INSANO E ÁRDUO, RESUMINDO TEM DIAS QUE ELES NOS LEVAM A LOUCURA)e dure se DEUS  quiser até  MEIA NOITE pelo menos e esse tempo seja utilizado para um estudo(Guia DA Grávida INFORMADA E Consciente)leitura do pai,(MULHERES E HOMENS CONTAM O PARTO)leitura da mãe, e com sorte uns minutos pra debater o que cada livro relata,e vivenciar os partos passados e ter certeza que dessa vez será como nosso terceiro filho quiser.um parto domiciliar SIM...Que unirá e concretizará toda a nossa família,com esse ato que é nada  mais do que NATURAL...Fico feliz em ter duas mãos,pois uma agora esta mais do que ocupada  empurrando o carrinho (com o JH dentro relembro,na tentativa de faze-lo dormir pelo menos mais meia horinha pois ainda tenho umas paginas à ser estudadas,e aproveitando o tempo para iniciar meu relato de parto,SIM,MEU RELATO DE PARTO,o do pai,que com certeza teve seu inicio quando aceitei a vontade no nosso terceiro filho de nascer desta forma,e apoiei minha esposa em tudo, pois é isso que ela necessita,de apoio,afeto e sim um amigo que possa deixa-la a vontade para fazer o que toda mulher pode...o que as difere é a vontade  de saber que toda a dor é nula quando se sabe o resultado,quando se valoriza o respeito pelo seu próprio filho que terá seu nascimento da melhor maneira possível.NATURALMENTE,assim como ele foi fecundado,com amor e toda a cumplicidade do mundo que nos levou a ter o terceiro filho... 


Por  hora é isso que tenho a dizer pois já são quase nove horas e o JH não dormiu,sendo assim perdoem por alguns erros nas minhas palavras pois minha justificativa para alguns errinhos nada mais  é do que ESTOU APRENDENDO A SER PAI...TREINANDO...Porem é tudo que sei ser.vivo feliz sendo quem eu sou,culpa tua amor que esta me dando tudo isso,obrigado clea...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dizem por ai que não se é casada até ter um filho, e que não se é mãe de verdade até ter o segundo.
Pura verdade...

Quando engravidamos da Valentina, nosso primeiro amor, não tive dúvidas: queria ser mãe...mãe e pronto.
As aflições eram as básicas, sabe...muitas roupinhas fofas, um bom obstetra, muito óleo de amêndoas na pança, muitas fraldas e a grande descoberta do século: um sling para carregar minha princesa sempre agarradinha em mim. Pronto. Simples assim. Que venha com saúde, que seja doce, que babem por ela...(primeira tudo na família, como já mencionei aqui).

Aos 3 aninhos da Tina, sem nenhum plano de engravidar de novo, um feliz acaso: Gravida!

As neuras agora eram todas...as básicas, as não-básicas, tudo!

Primeiro a clássica: Será que vou conseguir amar outro filho como amo a primeira?
Depois: Como administrar isso na cabeça da Valentina? Será que ela vai sentir ciúmes? Muito? Pouco?
Vou conseguir dar atenção necessária aos dois?
Vou conseguir estabilizar a harmonia na nossa família?

Na sequência, e já mais bem informada sobre parto(depois de ter vivido uma cesárea desnecessária), decidimos que José nasceria de parto natural.

Ioga para gestantes logo depois de levar a Tina na escola...
Roupinhas agente pensa mais adiante, a barriga nem aparece ainda..(ai, Deus, estou fazendo diferença?)
Chá de bebê? Ai tão sem tempo....
Fotos de grávida? Tira umas ai, depois agente pensa...
Passou tudo tão depressa que não fiz quase nada do que gostaria de ter feito..

José veio ao mundo por um mágico parto natural, lindo e gordo, enorme...

Hoje, passados quase seis meses, algumas descobertas:
Me sinto muito mais mãe agora...
Coração de mãe sempre cabe mais um(clichê mas verdade).
Tenho o melhor marido do mundo, e meus filhos tem o melhor pai do mundo...

Minha família nunca foi tão viva, cheia de amor e feliz!

E sim...agora planejando, queremos mais filhos...quantos forem possíveis...


É verdade...

Quanto mais irmãos um filho tem, mais generoso ele fica...


quinta-feira, 24 de maio de 2012

desabafo...

Só Deus(e todas as mães do mundo) sabe o que é um final de dia com dois filhos...Depois de um acordar histérico do José, almoço, marido, amigo do marido, filho, filha, escova os dentes, arruma pra escola, volta, corre, amamenta, limpa, dobra, passa, poe para lavar, recolhe logo que já secou, coloca na pilha para passar, amamenta de novo, troca a fralda, telefona para a escola, busca na escola, vai ao super, volta do super, guarda as compras, organiza a sala(que a essas alturas já virou um depósito de brinquedos), ...finalmente saio de fininho para postar voando e recarregar para começar a sessão "banhos"...Se vale a pena? Lógicooo...
Se tenho planos para o futuro??? Tenho: sobreviver com o mínimo de lucidez que me restou...
(que mãe nunca se sentiu assim?)

Aprendizado do PAI...

Hoje quinta feira,e como que demora uma semana quando as coisas estão meio capengas...é com muita alegria que relato isso depois de tudo que passamos esses dias intermináveis.Nossa  filha MV.é uma figura.ativa esperta e tem o gênio da mãe dela....Pobre de mim....Mas isso é uma virtude pois ela tem tudo pra ser uma mulher extraordinária como a mãe dela...Bom isso é um breve comentário sobre o que passamos esses dias pois colocaram nos em dúvida sobre a educação da nossa princesa.
Com tudo resolvido, feliz eu conto que SIM a educação que damos a ela é a coisa mais importante desse mundo, pois somos os seus espelhos,seus guias e acima de tudo independente do que for eles vem em primeiro lugar e isso é o que o pai aprendeu com tudo isso...

sábado, 19 de maio de 2012

O que fazer diante de um ataque de birra???
Maria Valentina já não é mais a mesma...era uma menina fácil de se lidar antes da gestação de José...doce,obediente, centrada. também pudera, tinha toda a atenção de toda a família só pra ela. Primeira neta, primeira filha, primeira menina, primeira tudo. Ela era o centro do nosso mundo. De uma hora para a outra vem uma barriga, vídeos de parto, ioga para gestantes, ecografias e uma família toda babando com a chegada de mais um herdeiro.
 E então um belo dia chega José.
 Valentina não era uma criança difícil, mas me parece claro, não está trabalhando bem com o fim do monopólio.
 Dia desses quando eu olhei, lá estava ela, aconchegada no colo de seu pai, como se fosse um bebê novamente. E agora virou moda aqui em casa..."Papai, me pega que nem bebezinho? Me faz nanar no colinho???"(olhinhos de gato de botas...quem resiste?).
O fato é que nesse momento, cai sobre nós a dúvida cruel: 
-As regras mudam por que Valentina está com ciumes?
O que fazer quando ela está agindo de forma me-do-nha, mas claramente só quer chamar atenção por estar tiiiisga de ciumes do irmão?
Vale colocar pensando quando ela, apesar de não estar comportando-se como deveria, na verdade só precisa de uma dose extra de amor?
Meu marido diz que ela ainda vai montar na minha cabeça...e muitas vezes confesso que beiro a loucura,mas as vezes(pode parecer um olhar contaminado) juro que vejo além da birra, da manha, do dengo..as vezes leio o que o coração dela está dizendo enquanto ela teima em não obedecer...
Será que ela na verdade não estaria precisando de um aconchego para acalmar esse coraçãozinho aflito?
Até onde vão os limites? Quão rígidas são as regras? Onde flexibilizar as normas quando muda o contexto?
Como não perder as rédeas da educação mesmo acreditando na teoria do apego?
Tantas perguntas...

Como diria minha amiga Fabi, quando nasce uma mãe, nasce uma culpada....




sábado, 12 de maio de 2012


Nem sei como iniciar um relato,tendo em vista que ainda estou em treinamento ...minha vida é como um livro em branco.estamos unindo os personagens,fabricando melhor dizendo,como toda boa história temos a nossa que é um tanto longa  assim como um tanto difícil mas acima de tudo linda,chegamos aonde sonhávamos,infelizmente não ao mesmo tempo mas sim hoje com o mesmo propósito,o mesmo sonho,o mesmo objetivo.
Nossa linda família se uni a cada dia mais,mesmo que perdendo em algum lado mas ganhando infinitamente como um bloco e é assim que eu desejo iniciar meus comentário sobre meu infinito treinamento...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nasceu José...



Se parto dói? Claro que dói...mas tudo depende de como se encara a dor...afinal, não pode ser tão difícil assim respeitar as decisões alheias..principalmente tratando-se do meu filho...foram 12 longas horas de espera para ver seu rostinho, seus olhinhos curiosos para o mundo, suas mãozinhas abrindo e fechando como pequenas estrelas do mar..Cada contração, a certeza de que ele estava mais perto...Se perdi o controle? Lógico...não fazia ideia de quanto tempo tinha se passado, lembro vagamente do que me foi dito nesse período, e sim, por muitas vezes fui vencida pelo cansaço físico. Se me arrependo? Sim, me arrependo. Me arrependo de não ter permitido que minha filha mais velha tivesse a autonomia de escolher o momento de nascer..o seu momento de despontar nesse mundão, o momento em que ela estivesse pronta...
Quando pude pegar José nos meus braços, percebi que nossa relação começou com todo o respeito necessário...ele escolheu a sua hora, eu aceitei.
Nunca conseguiria sem tu, meu pretinho, que esteve lá cada segundo, cada contração, cada gemido, cada momento de "será que eu consigo?", cada olhar transmitindo força...obrigada por não soltar a minha mão..obrigada pelo apoio incansável...
De tudo ficou a certeza de que fiz o que pude, e ainda, a convicção de que teremos mais filhos, e que cada um deles escolherá a sua hora de chegar,pois afinal, no nascimento, são eles os protagonistas..somos apenas coadjuvantes...
(Ana Condesso...o teu trabalho só pode ser coisa de Deus...minha eterna gratidão..)