segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dizem por ai que não se é casada até ter um filho, e que não se é mãe de verdade até ter o segundo.
Pura verdade...

Quando engravidamos da Valentina, nosso primeiro amor, não tive dúvidas: queria ser mãe...mãe e pronto.
As aflições eram as básicas, sabe...muitas roupinhas fofas, um bom obstetra, muito óleo de amêndoas na pança, muitas fraldas e a grande descoberta do século: um sling para carregar minha princesa sempre agarradinha em mim. Pronto. Simples assim. Que venha com saúde, que seja doce, que babem por ela...(primeira tudo na família, como já mencionei aqui).

Aos 3 aninhos da Tina, sem nenhum plano de engravidar de novo, um feliz acaso: Gravida!

As neuras agora eram todas...as básicas, as não-básicas, tudo!

Primeiro a clássica: Será que vou conseguir amar outro filho como amo a primeira?
Depois: Como administrar isso na cabeça da Valentina? Será que ela vai sentir ciúmes? Muito? Pouco?
Vou conseguir dar atenção necessária aos dois?
Vou conseguir estabilizar a harmonia na nossa família?

Na sequência, e já mais bem informada sobre parto(depois de ter vivido uma cesárea desnecessária), decidimos que José nasceria de parto natural.

Ioga para gestantes logo depois de levar a Tina na escola...
Roupinhas agente pensa mais adiante, a barriga nem aparece ainda..(ai, Deus, estou fazendo diferença?)
Chá de bebê? Ai tão sem tempo....
Fotos de grávida? Tira umas ai, depois agente pensa...
Passou tudo tão depressa que não fiz quase nada do que gostaria de ter feito..

José veio ao mundo por um mágico parto natural, lindo e gordo, enorme...

Hoje, passados quase seis meses, algumas descobertas:
Me sinto muito mais mãe agora...
Coração de mãe sempre cabe mais um(clichê mas verdade).
Tenho o melhor marido do mundo, e meus filhos tem o melhor pai do mundo...

Minha família nunca foi tão viva, cheia de amor e feliz!

E sim...agora planejando, queremos mais filhos...quantos forem possíveis...


É verdade...

Quanto mais irmãos um filho tem, mais generoso ele fica...